Além de se planejar para poupar recursos do orçamento para investimento, é muito importante que um cidadão analise qual é a melhor opção de aplicação financeira a ser escolhida, dado o seu perfil de investidor, e o prazo em que estes recursos podem ficar indisponíveis para saque no curto prazo.
Todos os fatores mencionados acima são extremamente relevantes para diferenciar as diversas modalidades de investimentos disponíveis no mercado financeiro.
Se um cidadão é avesso a risco, ou seja, se ele não admite a possibilidade de ter o seu patrimônio reduzido, dada a volatilidade do título adquirido, este cidadão fica pré-disposto a aplicar seus recursos na caderneta de poupança, que oferece risco zero de perda do capital investido.
Entretanto, existem investimentos de renda fixa com risco similar e que remuneram o investidor de forma muito mais rentável, como CDB´s, LCI´s e LCA´s, Fundos de investimentos de Renda Fixa e títulos do Governo.
Às vezes, uma simples falta de informação ou acesso à todas as modalidades de investimento disponíveis no mercado, fazem com que o investidor deixe de rentabilizar o seu patrimônio da melhor forma possível. E no mercado financeiro, deixar de ganhar é similar a perder.
Quanto maior for o prazo que o investidor abrir mão dos recursos aplicados para resgate, maior será a remuneração paga pelo título investido, ou seja, maior será a rentabilidade do investimento realizado. Esta é uma informação importante no momento em que um cidadão decide realizar um investimento.
Um título com vencimento de 6 meses remunera menos o investidor do que um título com vencimento de 2 anos, por exemplo.
Com exceção dos títulos do Governo (Tesouro Direto), que possuem um risco bem próximo de zero (O risco seria a quebra financeira do Governo Federal), os CDB´s (Certificados de Depósito Bancário), as LCI´s (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCA´s (Letras de Crédito Agrícola) podem gerar risco financeiro ao investidor dependendo de qual instituição financeira for a emissora do título no mercado.
Isto porque se esta instituição financeira não tiver um bom rating no mercado, ou seja, não for bem avaliada pelas agências de classificação de risco, quer dizer que ela possui risco de quebra financeira e de não honrar os seus credores.
A boa notícia é que cada cidadão tem direito ao uso do FGC (Fundo garantidor de crédito) para garantir o retorno do capital investido nos casos em que a instituição financeira não honrar com seus compromissos. O limite atual a ser utilizado para este fim por CPF é de R$ 250 mil.
Por isso, para obter a melhor rentabilidade possível para os recursos disponíveis, um investidor deve buscar informações e auxílio de um consultor financeiro ou assessor de investimentos, estudar todas as modalidades de investimento disponíveis, projetar quanto tempo o recurso disponível pode ficar aplicado no mercado e indisponível para saque e analisar se ele prefere risco financeiro zero para o seu investimento com retorno moderado ou se está disposto a assumir algum risco de volatilidade em seu investimento para obter um retorno mais agressivo.
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